terça-feira, 5 de abril de 2016

ASSEMBLAGE 


     Tem suas origens no modernismo europeu, caracteriza-se pelo uso de colagens na criação e se baseia no principio de que qualquer material pode ser incorporado na obra de arte ( papel, tecido, madeira, etc.), criando um novo conjunto sem que a obra perca seu sentido original.
Foi usada pela primeira vez pelo artista francês Jean Dubuffet.

Zac Freeman

Jan Dress
Fonte: douglasdim.blospot.com.br

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Arteterapia


É um procedimento terapêutico que busca interligar os universos interno e externo de um indivíduo, por meio da sua simbologia. É uma arte livre, conectada a um processo terapêutico, transformando-se numa técnica especial, não meramente artística. É uma forma de usar a arte como meio de comunicação entre o profissional e um paciente.
È uma atividade milenar, mas, tornou-se mais conhecida no início do século XIX, pelo médico alemão Johann Reil. Ele usou a arteterapia com finalidade psiquiátrica, onde se utilizou de formas artísticas, como desenhos, sons e textos. Posteriormente, estudos mais profundos encontraram conexões entre a arte e a psiquiatria. Jung também passou a trabalhar com a arte, como uma forma de atividade criativa que poderia expressar a personalidade do indivíduo. No Brasil, o psiquiatra Ulysses Pernambucano, no início do século XX, desenvolveu trabalhos que estimulavam a expressão artística dos pacientes. Hoje, a arteterapia se desenvolveu bastante, estando introduzida em diversos campos e com a formulação, proposta pela União Brasileira das Associações de Arteterapia - UBAAT, de critérios mínimos que guiam a formação deste profissional.
O exercício da arteterapia deve ser fundamentado em diferentes referenciais teóricos, como os da psicanálise, da psicologia analítica, dentre outras técnicas vindas principalmente dos campos da psicologia, que considera essencial a compreensão do arteterapeuta sobre o que é o ser humano. De acordo com a abordagem tomada pelo arteterapeuta, os conceitos usados por ele podem se diferenciar bastante. Na psicologia analítica de Jung, por exemplo, a arte tem o objetivo criativo, fazendo com que a psique do indivíduo possa ser expressa através de imagens ou de símbolos, colocando ali seus sentimentos mais intensos e profundos. De acordo com esse entendimento, deve-se também analisar os sonhos do indivíduo pois, para Jung, esses também são formas de criações artísticas, porém inconscientes, que o arteterapeuta pode tentar buscar um significado.
Sabendo que é muito difícil que um paciente consiga falar sobre alguns de seus conflitos pessoais ou traumas, a arteterapia se utiliza desses recursos artísticos para que essas expressões possam ser delineadas e analisadas, buscando obter uma maior compreensão do indivíduo, trabalhando afim de encontrar uma espécie de libertação emocional, em que o indivíduo possa manifestar seus sentimentos de dor numa plataforma mais evasiva. O procedimento criativo envolvido na atividade artística pode ser terapêutico e enormemente enriquecedor sobre qualidade de vida dos pacientes. Por intermédio da expressão artística do pensar sobre os produtos resultantes, pessoas podem dilatar o conhecimento sobre si mesmas, aprendendo a lidar melhor com sintomas de stress e experiências traumáticas, melhorar seus recursos cognitivos, além de poderem usufruir das propriedades revitalizantes da produção artística. 

domingo, 21 de junho de 2015

Os retirantes



Os retirantes (1944), de Cândido Portinari (1903-1962), um marco do modernismo brasileiro, ela centra-se na triste realidade social, econômica e política do Brasil, com ênfase na seca, na migração, na fome, no sertão e no povo nordestino. Observaremos a poética do artista, de seus traços e particularidades que vão desde a utilização de cores neutras e frias, até na busca de técnicas cubistas representativas de seus estudos dos artistas europeus, o olhar e a representação da realidade brasileira.
Portinari apresenta uma subjetividade em sua arte que denunciava a condição subumana do povo cansado das desigualdades, em busca constante por uma vida digna. 

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Cidade do livro - As sete dores de Maria


Arte em Lençóis Paulista
Lençóis Paulista respira cultura, aqui temos livros e mais livros, aliás, a cidade tem o titulo de cidade do livro. Nossa biblioteca municipal é uma das mais completas do Estado e conta ainda com vários pontos de leitura espalhados por todos os bairros.
A cidade conta ainda com o museu Alexandre Chitto  a Casa da Cultura e o Santuário Nossa Senhora da Piedade, com suas Esculturas sacras, representando as sete dores de Maria. 
As imagens que representam as sete dores de Maria são estátuas feitas em pedra sabão, estão localizadas em frente ao Santuário Nossa Senhora da Piedade. As sete imagens foram inauguradas em 5 de Junho de 2009 pelo Arcebispo de Botucatu, Dom Mauricio.
Os monumentos estão localizados em locais de fácil acesso, com rampas para cadeirantes.


As sete dores de Maria/Foto: rpsantos, Out. 2014
As sete dores de Maria/Foto: rpsantos, Out. 2014
As sete dores de Maria/Foto: rpsantos, Out. 2014

Cidade do Livro - Destilaria Central de Lençois Paulista


Patrimônio Histórico de Lençóis Paulista

Roberto Pereira dos Santos

 

 

Destilaria Central de Lençóis Paulista, construída às pressas nos anos 1940, a destilaria tinha como propósito suprir a falta de combustível decorrente da Segunda Guerra Mundial. Suas atividades se encerraram logo após o término da Guerra. Seu tombamento pelo CONDEPHAAT foi em 1997.

No conjunto sobressai a torre de 25 metros de altura, onde se dava a transformação da aguardente e a chaminé. Os galpões que completavam a área de produção e administrativa estão em ruínas, não há cobertura.

A Destilaria Central De Lençóis Paulista foi inaugurada a 17 de dezembro de 1943. Construída pelo então Instituto de Açúcar e do Álcool (IAA). A torre e a chaminé são elementos que configuram a paisagem de Lençóis, principalmente por sua localização e verticalidade da construção. Sua presença é avistada logo no acesso da cidade.

 

 

Referência:

 

http://www.cultura.sp.gov.br/ Acessado em 20.09.2014

 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ukiyo-e


Ukiyo-e

 

Ukiyo-e, “retratos do mundo”, também conhecido como estampa japonesa, é um estilo de pintura similar à xilogravura desenvolvida no Japão (1603 – 1867). Técnica amplamente difundida através de pinturas executadas com auxilio de blocos de madeira usados para impressão entre os séculos XVIII e XIX.

Ukiyo-e cresceu em popularidade na cultura do Edo (antigo nome de Tóquio) durante a segunda metade do século XVII, tendo originado nas obras monocromáticas de Hishikawa Moronobu na década de 1670. No começo só se usava “tinta indiana”. Aprimorada em meados do século XVIII, acabou sendo adotada por Hozumi Harunobu que desenvolveu a técnica de impressão policrômica.

Foi difundido rapidamente devido a facilidade de reprodução em massa, as obras eram adquiridas principalmente pelos comerciantes burgueses, que não eram ricos o bastante para comprar uma pintura original. O tema original era a vida urbana, atividades e cenas da área do entretenimento: belas cortesãs, lutadores de sumô e atores populares. Mais tarde as paisagens, o sexo figurava constantemente nas pinturas.

Com a abertura para o Ocidente, em 1858, as imagens se difundiram nas coleções privadas Europeias, ganhando prestigio e influenciando a pintura, principalmente dos Impressionistas e pós-impressionistas.

Os artistas do circulo de Manet foram os primeiros a apreciar a beleza das estampas do mestre Hokusai (1760-1849), que representou imagens inesperadas e pouco convencionais, sempre de forma delicada como “Onda côncava do mar profundo” (1820).

 

Fonte:

 
 
 

 
 
Serradores, Katsushika Hokusai
 

Bijin se virando. Pintura sobre seda de Hishikawa Moronobu em formato kakemono.


Gravação no bloco de madeira
 
 
 
Ukiyo-e de Utagawa Toyokuni